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04.02.2013
Audiência de conciliação termina sem avanços para os trabalhadores e ENERGISA se mantém irredutível.

 

Em audiência de conciliação ocorrida na tarde desta segunda-feira (04/02) no Tribunal Regional do Trabalho,  em que o STIUPB esteve presente defendendo os interesses dos eletricitários da Paraíba, e mais uma vez a ENERGISA se mostra insensível e irredutível diante das reivindicações da categoria.

Hoje ficou mais que aparente a predileção da ENERGISA em seu “acordo” com o sindicato da capital, e baseado nesses argumentos apresentados de forma ora pelo advogado da empresa, onde com todas as palavras afirma que não pode avançar nas conquistas para os trabalhadores e trabalhadoras, pois,  existe um acordo entre a empresa e o sindicato de João Pessoa e, a Energisa não pode quebrar esse acordo com o sindicato. Contudo, a empresa prejudica de forma muito clara a vida de todos os empregados de todo o Estado por conta de um acordo que beneficia unicamente os interesses da empresa. Uma vez que a empresa só deseja implantar os mesmos reajustes concedidos aos trablhadores lotados em João Pessoa.

Não podemos aceitar esse tipo de postura  equivocada tomada pela empresa e também pelo Sindeletric, isso é um absurdo, a ENEERGISA quer impor para a categoria um acordo que os trabalhadores não querem a proposta que foi “aprovada “ em João Pessoa. Ora se a empresa respeita os trabalhadores então que aceite as decisões das assembleias e apresente uma proposta que definitivamente crie uma isonomia em todo o Estado. Estamos confiantes e se for necessário convocaremos assembleia para deliberar pela GREVE, só assim a empresa verá que a categoria não aceita certos “acordos”, afirmou o presidente do STIUPB,  Wilton Maia.

Sobre as demissões na ENERGISA, o presidente afirmou ainda que serão tomadas providências para que a ENERGISA pare com as demissões em massa.

Wilton , também falou sobre as terceirizações e que a denuncia ao Ministério Publico do trabalho contra essa medida da Energisa seja estancada, visto que , conforme o que determina a Lei 8.987/95 os serviços fins da empresa não podem ser terceirizados.

Conforme afirmamos em todas as nossas assembleias, lutaremos até o fim, e não nos entregaremos por nada, estamos defendendo o que é justo e legal. Finalizou.

A próxima audiência será de instrução e ocorrerá no dia 14/02  no Tribunal Regional do Trabalho, as 14:00 horas.

 

 

 

 

 

 

 

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