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A Federação Nacional dos Urbanitários foi comunicada pela Eletrobras nesta terça-feira, dia 23 de julho, sobre o ingresso da Holding com o dissídio coletivo.Neste documento reitera também a proposta rebaixada apresentada na última negociação, em Brasília. Essa decisão surpreendeu a FNU, o CNE e os sindicatos que ainda apostavam no processo de negociação, como sempre se deu ao longo dos anos. Mesmo diante desse novo cenário a mobilização dos trabalhadores em nada vai mudar. Toda a categoria permanecerá em greve por tempo indeterminado, na luta por um acordo decente, sem a retirada de direitos e que garanta o ganho real aos trabalhadores. Para o movimento sindical eletricitário cutista estamos diante de um retrocesso nas relações de trabalho, nem mesmo nos anos difíceis dos governos neoliberais de FHC, com greves e mobilizações, a Eletrobras teve a atitude de instaurar o dissídio coletivo na Justiça do Trabalho. Defendemos a negociação direta com a empresa, a categoria esta fazendo greve para a Eletrobrás voltar à negociação e apresentar uma nova proposta para o acordo coletivo. O Governo Lula deu o exemplo de que era possível fortalecer a Eletrobras com mais investimentos e respeito aos trabalhadores. O atual Governo precisa lembrar que os mesmos eletricitários massacrados de hoje, são os eleitores de amanhã.
A FNU e o CNE vão continuar suas ações e aguardar uma proposta de conciliação na justiça do trabalho. Amanhã todo o Coletivo estará reunido em Brasília, às 14 horas, no STIU-DF, para discutir essa nova conjuntura e definir estratégias com os assessores jurídicos da FNU.

A orientação do CNE e da Federação é para que os sindicatos continuem mobilizados já que a Greve continua, apesar do dissídio. Esse é o momento de reafirmação da luta dos trabalhadores. Até aqui todas as bases tem feito forte mobilizações, mostrando aos gestores da Holding o grau de descontentamento com os rumos do ACT, com a falta de respeito às reivindicações da categoria. A luta continua!para que os sindicatos continuem mobilizados já que a Greve continua, apesar do dissídio. Esse é o momento de reafirmação da luta dos trabalhadores. Até aqui todas as bases tem feito forte mobilizações, mostrando aos gestores da Holding o grau de descontentamento com os rumos do ACT, com a falta de respeito às reivindicações da categoria. A luta continua!
