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26.08.2013
Campina Grande terá manifestações no Dia Nacional de Paralisações, em 30 de agosto


Além da pauta nacional sobre saúde, educação, transporte, previdência e direitos trabalhistas, estarão nas ruas as reivindicações municipais de passe livre, redução da tarifa além dos 10 centavos e revogação imediata da gestão pactuada

No dia 30 de agosto, mais uma vez manifestantes em todo o país voltarão às ruas. A ação está sendo convocada pelas Centrais Sindicais. Em Campina Grande, a manifestação está sendo organizada por sindicatos de vários ramos (educação superior, municipais, urbanitários, bancários, saúde, etc.). Além disso, a Frente pelo passe livre, redução da tarifa e defesa dos serviços públicos de CG também está somando esforços.
A data, aprovada pelas centrais sindicais como continuidade da mobilização do 11 de julho, é mais um passo para aumentar a pressão dos trabalhadores sobre o governo. Assim, essas entidades estarão a serviço do fortalecimento dessas mobilizações, juntamente com suas lutas cotidianas.

Os trabalhadores e a juventude estarão nas ruas em defesa de suas condições de vida, que apesar das promessas de melhorias, não acompanham o ritmo e a proporção do aumento dos lucros dos banqueiros, empresários, empreiteiros e do agronegócio. Esta situação ainda é agravada com a crise mundial do capitalismo, gerando desemprego, sucateamento dos serviços públicos, retirada ou redução de direitos em todo o mundo. Políticas também aplicadas em nosso país pelas três esferas de governo – federal, estadual e municipal - e pelos patrões dos diversos segmentos, seja da produção ou de serviços. O que estamos enfrentando de fato são sérios ataques aos salários, aos direitos, aos benefícios - entre eles a aposentadoria. Por isso, precisamos barrar esses ataques!


O que queremos:


As centrais sindicais do Brasil (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, CGTB e CSP-Conlutas) ampliaram a pauta unificada do 11 de julho e no dia 30 de agosto exigem dos governos e dos patrões:

- Melhoria da qualidade e diminuição do preço dos transportes coletivos: chega de desrespeito à população, mais ônibus e metrôs de qualidade.


- 10% do PIB para a educação pública: pagamento do piso nacional aos trabalhadores em educação, escola pública de qualidade para todos.


- 10% do orçamento para a saúde pública: saúde não é mercadoria, chega de filas e mortes nos hospitais públicos.


- Fim dos leilões das reservas de petróleo: chega de privatização e entrega do patrimônio brasileiro.


- Fim do fator previdenciário e aumento do valor das aposentadorias: respeito e dignidade para quem construiu esse país.


- Redução da jornada de trabalho: trabalhar menos para ter qualidade de vida e tempo para a família.


- Contra o PL 4330: chega de terceirizações e precarização do trabalho.


- Reforma agrária: terra para quem nela vive e trabalha.


- Salário igual para trabalho igual: basta de discriminação à mulher no trabalho.



Pauta Local
PELO PASSE LIVRE PARA TODOS ESTUDANTES E
DESEMPREGADOS! PELA REDUÇÃO DA TARIFA ALÉM DOS 10 CENTAVOS E CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE!


Campina Grande teve no dia 20 de junho uma manifestação gigantesca. Foram 20 mil pessoas nas ruas pelo passe livre, redução da tarifa, defesa dos serviços públicos e muitas outras reivindicações.

Continuamos nas ruas, com ocupações do terminal, prefeitura, parando o comércio e com novas manifestações. Mesmo que o prefeito tenha concedido uma redução de 10 centavos na tarifa e o passe livre aos estudantes da rede municipal, temos muito o que conquistar.

Ainda há muita luta para fazer para garantir o passe livre para todos estudantes, sem restrição. Isto é parte do direito à educação! Os desempregados também devem ter este direito. O passe livre aprovado pelo prefeito atinge justamente aqueles estudantes que moram próximo às escolas e, para piorar, tira dinheiro do orçamento da educação (FUNDEB) para pagar aos empresários do transporte cada passagem livre.

Os dez centavos também foram usados pelo prefeito para isentar as empresas de impostos. Ou seja, tirou dinheiro da saúde, educação, cultura, lazer, etc. para manter os altíssimos lucros dos empresários. E, enquanto isso, os donos das empresas de transporte oferecem um serviço precário, com ônibus sucateados, lotados, que demoram para passar e inseguros, pois são várias as linhas em que já não temos cobradores, fazendo o motorista ser superexplorado ao exercer dupla função.

Mas não são só os capitalistas do transporte que estão sendo presenteados pelo prefeito, ele aprovou uma lei de gestão pactuada, para entregar à gestão privada todas as secretarias de governo, menos a de finanças, e quer começar pela saúde. Saúde é direito, não pode ser mercadoria. Por isso estamos mobilizados pela revogação imediata desta lei.

Para mudar esta situação, os trabalhadores e a juventude de Campina Grande voltarão às ruas! 


>>> Manifestação dia 30 de agosto (local e horário a confirmar)
Reunião organizativa, segunda-feira, dia 26/08, às 18h no sindicato dos bancários

 

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