O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba (Stiupb), Wilton Maia Velez, declarou na manhã desta sexta-feira, 16, sobre a efetividade do racionamento implantado em dezembro de 2014 em cidades paraibanas que dependem do abastecimento do Açude Epitácio Pessoa.

– O volume morto já é uma reserva que o açude tem pra matar a sede das pessoas, lembrando que qualidade da água é duvidosa. Se não chover até março ou abril chegaremos ao volume morto – ponderou.

O presidente afirma que o Stiupb discorda da Cagepa quanto ao período de duração da água. Segundo estudos do sindicato, 35% da água do Açude de Boqueirão não chega às torneiras da população por causa do desperdício.

Para Wilton, o racionamento só afeta as famílias e é contraditório, pois nos finais de semana a construção civil e as indústrias param, enquanto as pessoas continuam precisando de água. Para ele, a prioridade no momento é matar a sede das pessoas com os recursos hídricos que restam.

– Não há um racionamento que garanta que até novembro teremos água, e vamos ter muita dificuldade em reabastecer esse açude. Esse problema não vai ser resolvido por homens, ele deveria ter iniciado há um ano, mas os caras estavam com medo de iniciar o racionamento em prévia de eleição, usando a seca como benefício político – finalizou.

As informações foram veiculadas na emissora Cariri AM.

Fonte: Paraibaonline.com.br

Foto: G1/PB