Notícias
No último dia 28 a Cagepa apresentou relatório final de sindicância criada para criminalizar a paralisação de 24 horas, ocorrida no dia 19 de agosto, contra a retirada de direitos.
A abertura dos trabalhos dessa sindicância representa, por si só, uma clara tentativa de intimidar os trabalhadores. Vejamos:
A comissão de sindicância é, no mínimo, suspeita. Um dos membros dessa comissão de sindicância é nada mais nada menos que o ex-presidente do STIUPB Marcos Antônio (investigado pela Polícia Federal por suas gestões fraudulentas à frente do Sindicato), inimigo declarado da categoria.
A denúncia apurada pela comissão de sindicância foi elaborada por um diretor bastante conhecido pela categoria no Estado como um grande perseguidor. Trata-se do Diretor de Operação e Manutenção José Mota Victor.
Como confiar na isenção de uma sindicância como essa? Essa sindicância está mais pra um tribunal de exceção.
Além de tentar criminalizar a diretoria do STIUPB, o relatório final da sindicância tenta responsabilizar individualmente os trabalhadores envolvidos na paralisação dia 19 de agosto, incriminando, até mesmo, funcionários que não estavam escalados ao trabalho nessa data.
Tornamos público o nosso repúdio à tentativa de criminalização da luta dos trabalhadores. O movimento paredista, seja ele de 24 horas ou por tempo indeterminado, é um instrumento legítimo da luta dos trabalhadores, assegurado, inclusive, pela Carta Maior do nosso país. Não será a direção perseguidora da Cagepa ou quem quer que seja que irá conseguir frear a luta da categoria no Estado. A diretoria do STIUPB reafirma seu compromisso com a luta contra a retirada de direitos históricos da categoria. NENHUM DIREITO A MENOS!
Somos milhares de pais e mães de família que não medem esforços para colocarem em funcionamento o sistema de abastecimento de água, oferecendo o melhor serviço que podemos oferecer a população no Estado. Serviço que, diga-se de passagem, é profundamente prejudicado pelo sucateamento da empresa e pelas péssimas condições de trabalho oferecidas aos trabalhadores.
LUTAR NÃO É CRIME!
EXIGIMOS RESPEITO!
