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Em entrevista à Rádio Campina FM, Ronaldo Meneses, gerente estadual da Cagepa afirmou que o órgão está trabalhando continuadamente para combater o desperdício através dos vazamentos, além das ligações clandestinas e o problema com o abastecimento por falta de pressão da água em determinados pontos de Campina Grande.
– É natural pela topografia do local termos problemas para abastecermos pontos específicos da cidade. Existem locais que só abastecem quando a pressão da água foi maior durante a madrugada. Conseguimos resolver o problema do bairro Belo monte, do Jardim Continental e de parte da zona II. No Ligeiro e em parte do Alto Branco tivemos problemas e estamos tentando resolver por uma obstrução – explicou Ronaldo.
Um dos problemas que acarretam o desperdício de água e atrapalham o abastecimento de determinadas localidades são os rompimentos dos canos pela pressão da água.
– É uma realidade de qualquer abastecimento. É natural que alguns pontos estejam suscetíveis a rompimento e o nosso maior aliado é o cidadão comum. Contamos com a população para nos informar sobre os vazamentos e também sobre as ligações clandestinas – disse.
A Cagepa tem realizado uma operação “Caça Gato”, para identificar as ligações clandestinas na cidade. De acordo com Ronaldo, as multas de caráter administrativo para as pessoas que realizam ligações clandestinas consistem no pagamento de 12 tarifas de consumo mínimo da classe.
Além disso, depois que é feito toda a documentação do problema, a Polícia Civil é solicitada e a Cagepa realiza a denúncia à justiça. Na esfera criminal, o “gato” é classificado como furto qualificado, com pena de 2 a 4 anos de prisão.
Segundo tipo de racionamento
Uma das questões de ordem do racionamento é a retirada de água dos mananciais. De acordo com Ronaldo, o volume permitido atualmente é de 650 litros por segundos mensal e está atendendo a distribuição na cidade.
A Agência Nacional das Águas (ANA) sinalizou durante audiência pública que o valor mínimo de retirada, estabelecido em resolução no ano de 2015 seria da retirada de 20 milhões m³. Segundo Ronaldo, esse valor passará para 10 milhões m³.
“O valor é positivo. Apesar de todos os problemas, estamos conseguindo atender a maior parte dos problemas localizados”, conclui.
