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O dia 8 de março data em que é celebrado o dia Internacional da Mulher, ganha novos contornos para as trabalhadoras urbanitárias de todo país em 2017. Pois, após o golpe jurídico-parlamentar que afastou a primeira presidenta eleita da História do país, Dilma Roussef, o governo ilegítimo de Temer,formado em quase sua totalidade por homens brancos e ricos, desfere contra a sociedade, em especial as mulheres, um conjunto de reformas que retira direitos, especialmente no que diz respeito a PEC 287 que trata da previdência social, que iguala a idade mínima para aposentadoria entre homes e mulheres, em 65 anos e 49 anos de contribuição.
O Governo ilegítimo de Temer ao propor a paridade entre homens e mulheres para a concessão da aposentadoria, mostra sua face mais cruel, de ignorar as diferenças, pois a quase totalidade das trabalhadoras tem seu ciclo reprodutivo, precisam em muitos casos se afastar por um período do trabalho, foram os afazeres domésticos, ou seja, uma segunda e até terceira jornada de trabalho. Outro aspecto são as diferenças regionais em uma nação continental como o Brasil, uma trabalhadora rural, que começa trabalhar aos 10 anos de idade, por exemplo, certamente não chegará aos 65 anos em atividade laboral, já que sua expectativa de vida segundo pesquisas não ultrapassam os 50 anos.
A Secretaria da Mulher Urbanitária da FNU e da CNU entendem que as diferenças salariais são outro ponto fundamental na discussão dessa famigerada reforma da previdência, pois as mulheres ganham em média 50% a menos que os homens e são as primeira a serem demitidas em momentos de crise econômica. Por tudo isso, não há justificativa para esse modelo perverso e excludente, que o governo Ilegítimo de Temer que aprovar a toque de caixa no Congresso.
A Secretaria da Mulher Urbanitária da FNU e da CNU em acordo com a orientação da Central Única dos Trabalhadores, convoca cada companheira e as direções sindicais para unificarem suas ações de luta neste dia Internacional da Mulher. Será fundamental a realização de atividades dentro das entidades e na porta das empresas para barrar esse projeto, denunciando junto às trabalhadoras urbanitárias o conteúdo da PEC 287 (reforma da previdência), e os impactos altamente negativos que ela traz para o futuro de todos, em especial das mulheres, que serão as mais prejudicadas com este desmonte da seguridade social no país.
MULHERES! “Vamos ocupar as ruas contra essa reforma absurda, predatória e desumana”, A Reforma da Previdência golpeia direitos das mulheres e desrespeita toda uma história de luta sobre a vida das mulheres! Conclamamos as trabalhadoras (os) para irem as ruas contra todos esses retrocessos de direitos.
# Não a reforma da previdência!
# Não a violência contra as mulheres!
# Não as privatizações
# Fora temer
# Reaja e não morra trabalhando
Saudações Urbanitárias
Gilvana Maria Nolêto B. da Silva Amélia Fernandes Costa
Secretária da Mulher – FNU Secretária da Mulher - CNU
