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26.02.2018
Governador de Sergipe segue exemplo da PB e desiste de Privatizar Companhia

Foram meses e meses de muita luta dos funcionários da DESO – Companhia de Saneamento de Sergipe – , representados pelo Sindisan, contra a intenção declarada do governador do Estado, Jackson Barreto (PMDB), de vender a Companhia de Saneamento de Sergipe – DESO, o que, consequentemente, seria a privatização do saneamento básico no estado.

Na manhã desta segunda-feira (26/2), Jackson Barreto assinou carta rescindindo a participação da DESO no Programa de Desestatização do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

A PARAÍBA FOI PRIMEIRO - Importante destacar que a Paraíba foi o primeiro Estado a descartar um processo de privatização da Cagepa, após uma luta de muitos anos da atual diretoria do Sindicato dos Urbanitários -Stiupb.

No dia 04 de abril de 2017, no Palácio da Redenção, com a presença do governador Ricardo Coutinho; do presidente do Stiupb, Wilton Maia Velez, e outros dirigentes sindicais, foi assumido este compromisso do Governo da Paraíba em não privatizar a Companhia de Água e Esgoto.

Na ocasião, O chefe do Executivo destacou que nos últimos seis anos o Governo do Estado investiu cerca de R$ 310 milhões na Cagepa para oferecer melhores serviços a aproximadamente 2,8 milhões de habitantes paraibanos e ainda lembrou que em 2016 a Companhia teve um superávit de R$ 20 milhões.

Nas entrevistas, Wilton Maia tem dito ter havido um canal de diálogo aberto entre o Governo do Estado e o Sindicato no intuito de mostrar que a Cagepa tem sido eficaz durante o maior estresse hídrico na atualidade. Wilton relembrou que no momento onde a qualidade da água começou a estar complicada, quando o Açude de Boqueirão não havia mais capacidade nem qualidade de abastecer Campina e seus municípios, a Cagepa esteve trabalhando cada vez mais.

– A Cagepa de forma muito técnica, despartidarizada e sem politizar, demonstrou que é competente e convenceu o Governo do Estado a não privatizar. O Governo Federal por meio do BNDES apresentou um projeto de privatização de todas as companhias hídricas do país com objetivo de financiar os Estados. A Cagepa enfrentou isso e naturalmente o Governo do Estado teve a sensibilidade de não aceitar tratar a água como mercadoria. – disse ele.

 

 

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