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Além de debates sobre saneamento público e suas consequências com uma possível privatização durante o Encontro Nacional dos Urbanitários, Salvador (BA), foi palco de 21 a 24 últimos, de outras discussões de interesse da categoria urbanitária e que tiveram a participação direta do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba (Stiupb), através dos seus diretores.
Conforme o presidente do Stiupb, Wilton Maia Velez, representantes dos trabalhadores da Energisa dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo, Sergipe, Minas Gerais, Acre , Rondônia e Paraíba estiveram reunidos, no hotel Vilamar, para análise desse cenário desfavorável para os trabalhadores e a necessidade da resistência aos ataques a classe trabalhadora e ao movimento sindical.
Foi encaminhado que nas próximas Campanhas Salariais, serão definidos alguns pontos que é comum a todos os Estados e a partir disso, buscará se construir uma estratégica de luta e enfrentamento unificado em defesa desses pontos, tendo como luta inicial a questão do Banco de Horas na negociação de Tocantins, que é a próxima data base.
Foi ressaltado também que é preciso quebrar essa insistência da Energisa em não conceder ganho real nos salários.
Na reunião, além desses, foram tratados e encaminhados os seguintes assuntos:
DATA BASE - Foi colocado sobre a importância de unificação das datas bases e da dificuldade de se fazer isso, pois a própria Empresa não tem interesse e ainda tem dificultado a unificação. As datas bases hoje estão da seguinte forma:
Maio – TO
Maio - RO, AC
Julho – MG
Agosto – SP
Outubro - MT
Novembro - MS, SE e PB
PLR - Foram debatidos os diversos modelos de PLR existente no grupo e sobre a PLR de MS, São Paulo e Tocantins que têm o mesmo formato, tendo a Empresa já se manifestado que será a PLR padrão do grupo;
Plano de Saúde - Foram expostos por cada sindicato como funciona em seu estado a questão do plano de saúde, as condições e também sobre a possibilidade do trabalhador aposentado permanecer no plano (pagando o valor que a empresa repassa no plano) após seu desligamento da Empresa;
Horas extras / banco de horas - Foi debatido e informado as várias formas de pagamentos e compensação nas Empresas;
Do Grupo Energisa, s]ao três Empresas que não têm no ACT cláusulas que tratam essa questão e em uma delas, STEET-TO, a Empresa implementou o acordo individual de banco de horas, permitido após a Reforma Trabalhista e apesar de uma campanha pedindo para o trabalhador não aderir, 70% dos trabalhadores, assinaram o Acordo individual;
Em Sergipe, as HE são pagas com 50%, sábado 70% e domingo 100%;
No Acre e Rondônia, apesar de não ter a cláusula de banco de horas, tem uma cláusula que garante o pagamento de 100% das HE que ultrapassam das 02 horas diárias.
Terceirização - Foi acordado que devemos representar todos os trabalhadores terceirizados, fortalecendo a luta e dessa forma inviabilizando ou dificultando as terceirizações;
Previdência Complementar - Foi informado que Sergipe não se unificou à Energisa Prev, por problemas judiciais em andamento dos planos previdenciários;
Além de Wilton Maia, participaram dos encontros em Salvador os diretores Guilherme Mateus e Henrique Diógenes.
